terça-feira, 24 de abril de 2012



É quando todos vão dormir que eu sou invadida em pensamentos em dúvidas, em angústias, em tristeza.É quando todos vão dormir que a solidão bate mais forte e a felicidade sentida durante todo o dia, desaparece como que por magia não há ninguém para falar, não há ninguém para me ouvir, não há ninguém que me ofereça um ombro, uma ajuda,uma mão estendida...simplesmente não há, pq todos foram dormir e eu fiqei ali sozinha numa imensidão de pensamentos que não me fazem bem, perdida numa procura entre o certo e o errado, uma batalha entre o bem e o mal...que logo à partida já está perdida...é nestes momentos que o desespero apodera-se de mim e me torna frágil, fraca, um alguém que não sou...não pelo menos à luz do dia...
A imagem de uma pessoa que se mantém na cabeça...um cigarro apagado que ainda deita fumo...mil e uma estrelas que estão por cima da minha cabeça...um papel velho sobre o qual eu repenso, sobre o qual descarrego as minhas agonias simplesmente porque não há ninguém, porque nestes momentos todos já se foram deitar, ou simplesmente me abandonaram.
De dia sou consistente e tento ser feliz, tendo consciência do meu próprio fracasso.Vivo por entre sorrisos divididos, divididos entre um sorriso sincero e um sorriso falso e fácil...
e que me resta?
Não posso partilhar nada destes sentimentos quando estou assim quando a solidão e todos estes sentimentos e emoções más vêm, simplesmente porque já todos se foram deitar e mais uma vez a noite quente, abafa os meus gritos de dor, angustia e confusão.



















<A certa altura do dia prometi-me a mim mesma que não era hoje o dia em que te fazia um mini testamento que no fim iria dizer o quanto te amava, prometi que não ia recontar cada pormenor do nosso passado, cada virgula do nosso presente, cada ponto do nosso futuro. E achei a palavra chave. « prometer » .



 A história que nós construímos foi feita de promessas, ambos estamos ligados por promessas que dizemos que nunca serão rompidas, estamos comprometidos por mais e mais promessas que nos unem a meio de dias eternos de saudade, promessas que nos tornam os maiores cúmplices de um amor sem fim, promessas que ditas na noite mais chuvosa, onde oiço as gotas caírem sobre o meu telhado como se outro alguém tivesse a chorar para além de mim, me satisfazem a vulgar vontade interminável de receber um beijo teu, promessas que ao serem sussurradas a um telefonema me fazem sentir-te a agarrar me na mão, e eu sussurro depois no silêncio do meu quarto um 'amo-te' que ainda espero que oiças e agarres contra o teu peito. Mas cada vez as promessas se tornam mais importantes, cada vez vejo mais as promessas como a única maneira de sentir que ainda me amas, vejo as promessas como um limite da emoção onde se encontra a falésia de um sentimento vulgarmente copiado e julgado nos olhares dos outros, vejo as promessas como um 'sempre' que gritas-te na solidão do teu ser. Dantes eu acordava ia a correr para a casa de banho e perguntava ao espelho 'para quem é que eu estou a viver?', não obtinha resposta, baixava a cabeça e com as lágrimas nos olhos fazia um sorriso mentindo e aquele dia tornava-se mais um dia igual aos outros. Depois, apareces-te tu e perguntaste-me 'hey eu vivo para ti, e tu vives para mim?'. Foi aí que o mundo deixou de girar, o tempo parou como nos filmes de príncipes e princesas, e eu parei também, sentei-me no chão admirei-te mais uma vez e pensei que , afinal eu vivo para alguém, eu vivo para ti . Mas hoje, acordei de novo e fui a correr para o espelho, e perguntei  'para quem é que eu estou a viver?', deixei de obter a tal resposta, e agora pergunto, afinal quem és tu que dizias viver para mim ?>




Numa noite quente sinto a brisa fria que me percorre o rosto, esboço um sorriso amargo e a magia envolve-me. Pego numa caneta, e ela enfeitiçada escreve sem ter ordem, sinto os fantasmas do passado nestas linhas que me consomem, linhas preenchidas por feridas mal saradas, Fecho os olhos e tudo desvanece, disperso-me da dor mas ela não desaparece, fecho os punhos, tento ter a força para lutar. Oiço segredos no ouvido e promessas por cumprir, os meus objectivos camuflados e uma enorme vontade de desistir. Disfarço a minha rotina por obrigações controladas, abro os olhos e não consigo ver o que era suposto, os muros que ergui não me deixam ver a luz, olho-me ao espelho e vejo as marcas das batalhas que nunca combati, tento ser feliz mas a tristeza atrapalha, viver é o pesadelo do qual não consigo acordar, a felicidade, essa sim, não consigo conquistar. Aquilo que fui ontem, amanha já não serei, e amanha vou ser o eco do que hoje tentei defender. A caneta sem tinta não pára de escrever, não é tempo nem silêncio, não há nada a perder. Sinto-me abanada pelo vento e procurada pelo medo, Tempo é a doença para a qual não tenho a cura, é uma ferida cozida com pontos de reticências. Sinto uma dor atrevida que opina sem razão, tenho a felicidade com passagem interdita.

"..Saudade é basicamente não saber. Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como parar as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ele esta com outra, e ao mesmo tempo querer, é não saber se ele esta feliz e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... é não querer saber se ele esta mais magro, se ele está mais bonito.


Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama e ainda assim doer..."



Acreditarei sempre no teu coração e nunca nas tuas palavras!




segunda-feira, 23 de abril de 2012



"Canso-me de deleitar a mente sobre assuntos banais. Assuntos que nem deveriam ser assuntos, que deveriam ser somente pensamentos idiotas, que ninguém deveria pensar. Contudo, é isso que ultimamente faço. E, contudo, mesmo com pensamentos absurdos, consigo atingir conclusões que nunca imaginaria que a minha mente conseguisse concluir. E, com tudo isso, apercebi-me que me esforço demasiado para encontrar um caminho. Para achar um rumo, um bom rumo, para a minha vida. E é com isso que todos os dias me debato: com uma luta interior entre o tentar seguir em frente e o continuar estática no momento que vivo. Superar perdas não é o meu forte, contudo, quando partiste, não te lembraste, nem por breves segundos, desta minha faceta frágil, desta minha personalidade de menina doce e inocente. Mas, não querendo abrir feridas mal cicatrizadas, e continuando a minha linha de raciocínio, apercebi-me que quanto mais me esforço para me encontrar neste labirinto que é a minha vida, mais me perco. E questionei-me, de mim para mim mesma, se o processo inverso traria resultados inversos também. Ou seja, se em vez de me tentar encontrar, se me obrigasse a perder no meu próprio labirinto. Será que, dessa forma, eu encontraria a pessoa que realmente sou? Encontraria, assim, ao perder-me em mim mesma, o caminho que sempre ansiei encontrar? Deleitei-me horas sobre esse assunto, mas, contudo, não achei resposta. E, como tal, tenho medo de passar da teoria à prática. Não é tão fácil como parece, principalmente quando o suporte do nosso mundo desaparece de um momento para o outro e, em vez de um suporte que aguente com tudo aquilo que somos, fica um vazio. Um vazio que, mais tarde ou mais cedo, fará o mundo ruir. Apercebo-me constante que tu, meu suporte, me fazes falta. Não deveria assumir isto, porque iniciei, faz tempo, um processo de reencontro psicológico de mim comigo mesma, mas tenho mesmo de o dizer: fazes-me falta. Fazes realmente muita falta. Hoje não sei por onde andas, mas sei que esta carta, de uma forma ou de outra acabará por ir ter às tuas mãos. Não aguardo resposta. Aguardo, com coração cheio, o teu regresso. E, por mais que te queira deixar para trás, por mais que diga que já não fazes parte de mim, sabes (e eu também o sei, sempre o saberei) que isso nunca será verdade. Duas metades que outrora se completaram, complementam-se para sempre"


"Sinto-me que se fosse uma peça de um puzzle, mal encaixada na vida das pessoas. Aliás, não somente das pessoas; o puzzle que a sociedade é parece também não ter contornos que cubram os meus e me façam sentir incluída na imagem. É como se eu fosse uma peça defeituosa; uma peça que possui rebordos inadequados ao puzzle. E é isto que eu sou hoje. Melhor, que eu sempre o fui e possivelmente, sempre o serei. Se a tendência da minha natureza é isolar-me, por ser uma pessoa tímida nas primeiras impressões, a sociedade e aqueles que me rodeiam parecem reforçar essa ideia. Contudo, o que não faz parte da minha natureza é sentir-me sozinha. Sentir-me assim é pisar a linha do meu limite psicológico. E hoje eu atingi esse meu limite. Nunca sentiram que o mundo vos está a esmagar e que nada podem fazer para contrariar isso? Nunca sentiram que estão num beco que não tem saída? Eu sinto que nem num beco sem saída estou. Eu sinto que estou presa numa caixa escura, fechada com chaves e cadeados e que de lá nunca poderei sair. E como eu tenho medo do escuro, como eu tenho medo de me sentir só...  Sinto-me cansada. Não somente fisicamente - a dor física é a menor das minhas dores -, mas psicologicamente. Sinto-me arrasada, completamente exausta. Como eu disse, eu atingi o meu limite. A minha cabeça lateja. Todo o meu corpo implora calma. Nunca fui uma pessoa estável e hoje sei que nunca o serei. Eu não peço a minha antiga vida de volta porque, sinceramente, nem aquilo que vivi no passado hoje me serve de consolo. Eu quero somente que a vida me dê a oportunidade que eu já há muito mereço. Eu não quero mais uma oportunidade. Eu quero a oportunidade. Mas, para já, eu quero dormir. Eu quero dormir e esquecer tudo aquilo que me rodeia. Quero esquecer que ser boa menina nunca me levará a lado nenhum. Esquecer que perdoar depois de uma humilhação é quase a mesma coisa que pedir uma nova humilhação... Eu quero até esquecer que tenho vida, pois isso poupar-me-ia muitos desgostos! Eu sei que, de manhã, quando acordar, tudo estará igual. E que continuarei a sentir-me uma peça defeituosa de um puzzle bonito. E que continuarei a perdoar quem nunca mereceu perdão. Pior, continuarei a ter noção que as pessoas que mais amo são também as que mais me desiludem, pois é em cima delas que eu construo os meus sonhos e daí crio as minhas expectativas para elas. Mas quantas mais expectativas criamos, menos as pessoas acertam nelas e mais nos desiludem certo? O segredo para nunca nos desiludirmos é nunca criarmos expectativas, eu sei. Mas eu só me lembro desses ditados populares depois de já tudo ter acontecido... 0 Quero dormir. Quero ter um sonho bonito. Quero não acordar: não acordar desse sonho nem acordar para viver a minha vida.
. Sinto que até já as minhas lágrimas secaram. Pelo menos hoje, pelo menos por agora. . Este texto não é mais um dos que escrevo. Não é mais uma história que sai dos meus dedos - quem me dera que fosse! Este conjunto de frases soltas é a minha vida neste momento. E eu sei que serão os poucos que lerão este meu testamento do princípio ao fim. E eu sei que há pessoas que conheço que, possivelmente, o irão ler. E possivelmente, serão as primeiras a perguntar-me se está tudo bem. E a minha resposta será sempre mais uma desculpa, algo que despache o assunto. Porque este meu canto mais dorido do meu interior ninguém conhece. Hoje dei-o a conhecer ao mundo, através desta minha página. Porque hoje atingi o meu limite."






Perdoa-me por não me conseguir controlar mais!
Perdoa-me por não ter mais consciência!
Perdoa-me por ser fraca!
Perdoa-me por não superar isto!
Perdoa-me por não te fazer feliz!
Perdoa-me pelas palavras que te magoaram!
Perdoa-me por cada gesto mal feito!
Perdoa-me por ser tarde demais!
Perdoa-me por não dar valor!
Perdoa-me pelos momentos que errei,
mas perdoa-me tambem pelos momentos em que acertei!
Perdoa-me por tudo(...)
até mesmo por eu existir!
Perdoa-me por não conseguir viver sem ti!
Perdoa-me por eu não consseguir ver mais alternativas na vida (...)
Perdoa-me (...)




sábado, 17 de março de 2012


Antes de te amar nada era meu, apenas o meu sofrimento. Vaguiei por ruas escuras e tortuosas, nao havia nada, tudo era vazio, apenas o mundo era o ar que esperava. Conheci caminhos e tuneis habitados pela lua, perguntas sem resposta que insistiam na areia, nas margens de uma vida sem vida, onde não havia vida nem morte, onde não havia paz nem guerra, onde eu era apenas um grão naquela imensidão, onde tudo era de todos e de ninguem.
Assim era eu sem tii...
Encontrei em ti a minha razão de viver, dei vida ao amor que estava preso no meu peito, deixei de sofrer e passei a sorrir. Percorri estradas de sorrisos onde tudo era mágico, tudo era possivel. Descobri um mundo coberto de esperança onde todos aqueles caminhos e tuneis passaram a ser habitados pelo sol. Encontrei as respostas em todas as perguntas na maré de uma vida cheia de vida onde a paz reinou na guerra, onde sou apenas eu, onde tudo é nosso e de mais ninguem.
Assim sou eu contigoo... 

sábado, 10 de março de 2012

(...) - O Orgulho disse : é impossível desculpar.
- A Experiência disse : é arriscado.
- A Razão disse: é inútil, não perdoes.
- O Coração sussurrou : não desistas, continua a lutar.




terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Tenho, duma vez por todas, que assumir que o meu sonho acabou. Amanhã, acordo e começo a mentalizar-me que a minha vida continua sem ele e que vai correr tudo bem. Mas, hoje, só quero dormir, esquecer a dor e limpar o coração. Isto não é viver e eu tenho que continuar viva, inventar uma vontade que não tenho e obedecer-lhe cegamente. Talvez nem seja assim tão difícil. Quando se continua vivo depois de morrer, é fácil ser-se obediente.


sábado, 18 de fevereiro de 2012

Quero ter-te aqui a qualquer instante
Quero ver-te  de todos os ângulos, de todas as cores, tamanhos e feitios
Quero ouvir-te  sussurrar 1001 palavras de silêncio
Quero sentir-te próximo a 1000 kms de distância, sem auto-estradas
Quero ler-te inteiro, página a página, parando em todas as vírgulas e pontos finais
Quero olhar-te milimetricamente, sem que percebas
Quero magoar-te de prazer intenso sem feridas
Quero enganar-te todos os dias para me veres perfeita
Quero mostrar-te todos os meus erros e ilusões sem que me deixes só
Quero envolver-te como um nevoeiro dentro de ti sem que me possas tocar
Quero dizer-te tudo de uma só vez, em muitos capítulos
Quero despir-te de todos os sons e ruídos sem que fiques envergonhado
Quero amar-te todos os dias, minutos e segundos sem me arrepender
como hoje :x


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

não consigo controlar, é uma vontade que me mata por dentro! é como se alguem me estivesse a dizer que é isso que está certo , mesmo a minha cabeça dizendo que não (...) não é para me maguar , é só para conseguir retirar a dor me que consome e poder senti-la noutro lado .

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Decadentes lâminas,
Que perfuram sem razão.
Talvez para sentir,
Talvez para adormecer,
O sangue que corre nas veias,
Desesperado por sair
E pintar todo este quadro de dor(mência)
De um vermelho exuberante,
Como um grito de ajuda.

Punhais que me esquartejam a alma,
E penetram a minha pele,
Para que toda a confusão,
Toda a dor e frustração
Escorra, e "desapareça",
Com o simples passar de um pano.
Os punhais, as lâminas,
Cortam
Infligidas pelas minhas próprias mãos,
Dão-me o controlo e o sentimento que preciso.
E depois, a água e o sal das minhas lágrimas,
Lava tudo isso.
E o início,
Retorna a mim.

#lost

Nunca pensei que um dia me sentisse assim, culpada, destruida por dentro, não há mais nada além de mentiras, (...) sinto-me adormecida, e não posso voltar para a vida , é como se eu tivesse congelado no tempo, a viver num mundo tão frio , desperdiçando, a viver numa concha sem alma. Sou muito jovem pra me sentir assim , por muito tempo fui deixada para trás.
Sinto como se estivesse perdendo minha mente!

#end

As nossas brigas quase que não teem fim(...)
E chegamos um ponto que, nenhum de nos tem razão ! Oo rgulho fala mais alto e nenhum é capaz de pedir perdão, é como se não falassemos a mesma lingua. Somos como cão e gato. Será que nos ainda temos solução? Será que ainda restou um pouco da paixão? vale a pena lutar por este amor?
Então vamos recuar no tempo pra quando nos eramos felizes ou quando nos estavamos bem longe do fim(...) Vamos recuar no tempo em que o amor reinava e a dor nao ditava o fim!
Falas alto e eu tento falar mais alto, até que  começamos aos gritos, por vezes a violencia já se torna tendencia, empurramámos a paciencia para um abismo. Às vezes são coisas tão mesquinhas , que uma simples conversa conseguia resolver. Eu pensava que ias ser meu para sempre (...) e que eu haveria de ser para sempre tuua, mas enganei-me. 

Como pode tudo acabar assim?


"Quando me calo, é porque sei que se falar, vou chorar."
Não importa o quanto eu tente, as pessoas nunca vão perceber nada do que lhes digo, nem nunca vão perceber os meus motivos.
 
 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

# wake up.




"Sabes, apesar de nunca ninguém ter dito que iria ser fácil eu mantive-me aqui, vi-te virar as costas milhares de vezes, ouvi pedidos de desculpas incalculáveis e assisti aos piores erros de sempre mas mesmo assim não desisti, continuei de pé firme no local em que te encontrei de maneira a fazer-te ver que eras tu que queria, que eras tu o principal e que nem o pior erro apaga o maior sentimento. Não sei se deste valor a qualquer uma das minhas acções, nem sequer sei se reparaste nelas, mas acredita que foste o único por quem esperei, o único por quem olhei para trás vezes e vezes sem conta antes de virar definitivamente as costas e ir embora. Se te amasse de verdade não teria partido definitivamente, como dizes tu, mas enganas-te. Foi por te amar da maneira que amava que esperei por ti durante todo aquele tempo e se desisti, acredita que foi apenas porque não me deixaste outra escolha, as tuas frias acções congelaram o meu coração que nem os teus abraços, ausentes, conseguiriam voltar a aquecer. Todas as tardes que passei à tua espera, todos os dias que passaste sem me perguntar se estava bem, todas as vezes que chorei sem que tivesses lá para me limpar as lágrimas, eu era feliz contigo, não com a tua ausência, se era isso que pensavas estavas enganado. A culpa da minha partida foi das tuas acções, ou da falta delas, simplesmente porque precisava que me amasses da forma como te amava, que me quisesses com a mesma certeza com que eu te queria, coisa que não acontecia. "





domingo, 5 de fevereiro de 2012

(...) Não sinto raiva nem nada do género. 
Sinto saudade, de vez em quando, ao pensar que poderia ter sido diferente.


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Tu dizes que amas a chuva, mas abres o guarda-chuva quando chove. tu dizes que amas o sol, mas procuras um ponto de sombra quando o sol brilha. tu dizes que amas o vento, mas fechas as janelas quando o vento sopra. é por isso q eu tinha tanto medo, tu também dizes que me amas ! 


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A vida é como a escola , vamos aprendendo cada vez mais , há medida que o tempo vai passando. Aprendemos a amar, a esquecer, a perdoar, a ouvir, a ignorar.
E no fim aprendemos que afinal nao aprendemos o suficiente.



 

sábado, 28 de janeiro de 2012

Os actos falam realmente mais alto do que as palavras ,
e os teus estão a gritar-me aos ouvidos .


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Tento estar o mais sorridente possível. Tento mostrar o mais possível a minha felicidade interior. Tento por vezes aparentar uma pessoa que não sou. Tento não mudar,mas por vezes é mais forte que eu. Tento praticar o verbo "actuar". Tento fazer perceber a todas as pessoas que amo, que gosto imenso delas. Tento soltar-me e divertir-me , mas por vezes existe algo na minha cabeça , e no meu corpo que impede que isso aconteça. Tento não dar parte fraca, mas por vezes é impossível devido às circunstâncias em que me encontro. Tento compreender tudo ao inicio, para que no fim não haja duvidas e não exista "fim". Tento lutar como uma autêntica guerreira e não como uma jogadora. Tento ser humana , e admitir os meus erros. Tento dar valor ás pessoas, mas por vezes o meu feitio não deixa. Tento ser optimista quanto a tudo, para não me rebaixar. Tento ajudar quem tem que ser ajudado. Tento dar o exemplo e fazer entender ás pessoas que por vezes o caminho que seguem, não é o mais correcto. Tento esquecer o pior do meu passado, mas chego a uma altura que percebo que isso é impossível e que só perco tempo a tentar desfazer-me dele. Tento viver o que a vida tem de melhor, mas por vezes falta-me vontade. Tento não pensar nas pessoas que já me desiludiram, mas chego à conclusão que elas próprias me perseguem para todo o lado. Tento esquecer todos os meus erros e apagar todas as cicatrizes no meu corpo, mas vejo que elas fazem parte de mim e constroem a pessoa que sou hoje. Tento perdoar quem deve ser perdoado, pela simples razão que nunca consigo estar longe duma pessoa que me faz imensa falta. Tento encarar a vida da melhor forma, mas por vezes a minha fraqueza fala mais alto e destrói tudo. Tento dizer que está tudo bem , quando na verdade não está , mas sabes ? já não faço isso, porque já não consigo. Tento aproximar-me de quem amo, mas por vezes existem os chamados "sinais" que me fazem recuar. Tento dizer e explicar que a minha vida não passa de uma grande bola gigante. Tento não desiludir as pessoas que mais amo, mas saiu sempre eu desiludida. Tento dar o melhor de mim, e consigo quando realmente quero. Tento dar passos maiores que as pernas, e ai caiu bem fundo. Tento mentalizar-me que " tudo o que vai, volta ". Tento aceitar os feitios dos outros, mas nem sempre é assim. Tento dizer aquilo que penso em qualquer situação, não só tento como o faço diariamente.
A minha vida é feita de acções, tal a de como todos nós. É feita de tentativas falhadas, e de verdadeiras acções. Por vezes tornamos a vida uma rotina, mas nem sempre tem de ser assim. Porque na verdade, não tem piada nenhuma. Uma rotina? tira a piada toda à vida. Mas tudo depende de nós mesmos.
A vida não é feita de palavras que escrevemos e dizemos que naquele momento ou no dia seguinte,iremos praticar essa acção. A vida é feita de acções, não de palavras escritas numa simples folha de papel.
" Estar parado também é uma acção." e por vezes é a mais comum.

(...) Cinzas e estilhaços. Nada mais restou. Pedaços do que fui e do que um dia tive. Sombras de um passado que sempre volta para dar de novo voz a estas quatro paredes que me sufocam. O sol não me aquece, os dias não têm luz. E ao final do dia há algo que sempre persiste, a dúvida, o medo, a insegurança. A pergunta que sublinho vezes sem conta.



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Sou madura o bastante para perdoar, mas não sou idiota o suficiente para confiar novamente (...)


Lamento-me por ter sido injusta no meu passado, por ter deixado de seguir os meus próprios passos, para seguir os de alguém. 
Lamento-me ter desistido de todos os meus objectivos, e de ter alcançado tão pouco na vida. 
Lamento o tempo que perdi a ouvir palavras que agora servem apenas para me frustrar o presente.  
Lamento-me a mim mesma por não ter conseguido levantar-me nas vezes em que caia sozinha. 
Lamento-me por ter observado a vida de uma maneira tão perspicaz e de nunca ter pensado em como seria se não observasse tanto e agisse mais.



‎(...) E quando as saudades já não cabem no peito? Quando o mundo se silencia e as palavras nos escapam como areia fina. Quando o ar se torna frio, as mãos começam a gelar, e reparamos que o tempo não pára. E quando tentamos fazer tudo e ficamos prisioneiros. Quando caímos, quando perdemos os sentidos e a máscara cai. E quando a cortina se fecha sem qualquer tipo de aplauso. Quando nos perdemos com um mapa na mão. Quando deixas de respirar e te dizem que tens todo o oxigénio do mundo. E então, quando as saudades já não cabem no peito, o que se faz? O que fazemos ? Não me digam mais uma vez que o tempo cura tudo. Nao, é mais uma lição : Só acreditamos naquilo que alguma vez questionamos. Caso contrário, como podemos dizer acreditar em algo ?