terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Tu dizes que amas a chuva, mas abres o guarda-chuva quando chove. tu dizes que amas o sol, mas procuras um ponto de sombra quando o sol brilha. tu dizes que amas o vento, mas fechas as janelas quando o vento sopra. é por isso q eu tinha tanto medo, tu também dizes que me amas ! 


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A vida é como a escola , vamos aprendendo cada vez mais , há medida que o tempo vai passando. Aprendemos a amar, a esquecer, a perdoar, a ouvir, a ignorar.
E no fim aprendemos que afinal nao aprendemos o suficiente.



 

sábado, 28 de janeiro de 2012

Os actos falam realmente mais alto do que as palavras ,
e os teus estão a gritar-me aos ouvidos .


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Tento estar o mais sorridente possível. Tento mostrar o mais possível a minha felicidade interior. Tento por vezes aparentar uma pessoa que não sou. Tento não mudar,mas por vezes é mais forte que eu. Tento praticar o verbo "actuar". Tento fazer perceber a todas as pessoas que amo, que gosto imenso delas. Tento soltar-me e divertir-me , mas por vezes existe algo na minha cabeça , e no meu corpo que impede que isso aconteça. Tento não dar parte fraca, mas por vezes é impossível devido às circunstâncias em que me encontro. Tento compreender tudo ao inicio, para que no fim não haja duvidas e não exista "fim". Tento lutar como uma autêntica guerreira e não como uma jogadora. Tento ser humana , e admitir os meus erros. Tento dar valor ás pessoas, mas por vezes o meu feitio não deixa. Tento ser optimista quanto a tudo, para não me rebaixar. Tento ajudar quem tem que ser ajudado. Tento dar o exemplo e fazer entender ás pessoas que por vezes o caminho que seguem, não é o mais correcto. Tento esquecer o pior do meu passado, mas chego a uma altura que percebo que isso é impossível e que só perco tempo a tentar desfazer-me dele. Tento viver o que a vida tem de melhor, mas por vezes falta-me vontade. Tento não pensar nas pessoas que já me desiludiram, mas chego à conclusão que elas próprias me perseguem para todo o lado. Tento esquecer todos os meus erros e apagar todas as cicatrizes no meu corpo, mas vejo que elas fazem parte de mim e constroem a pessoa que sou hoje. Tento perdoar quem deve ser perdoado, pela simples razão que nunca consigo estar longe duma pessoa que me faz imensa falta. Tento encarar a vida da melhor forma, mas por vezes a minha fraqueza fala mais alto e destrói tudo. Tento dizer que está tudo bem , quando na verdade não está , mas sabes ? já não faço isso, porque já não consigo. Tento aproximar-me de quem amo, mas por vezes existem os chamados "sinais" que me fazem recuar. Tento dizer e explicar que a minha vida não passa de uma grande bola gigante. Tento não desiludir as pessoas que mais amo, mas saiu sempre eu desiludida. Tento dar o melhor de mim, e consigo quando realmente quero. Tento dar passos maiores que as pernas, e ai caiu bem fundo. Tento mentalizar-me que " tudo o que vai, volta ". Tento aceitar os feitios dos outros, mas nem sempre é assim. Tento dizer aquilo que penso em qualquer situação, não só tento como o faço diariamente.
A minha vida é feita de acções, tal a de como todos nós. É feita de tentativas falhadas, e de verdadeiras acções. Por vezes tornamos a vida uma rotina, mas nem sempre tem de ser assim. Porque na verdade, não tem piada nenhuma. Uma rotina? tira a piada toda à vida. Mas tudo depende de nós mesmos.
A vida não é feita de palavras que escrevemos e dizemos que naquele momento ou no dia seguinte,iremos praticar essa acção. A vida é feita de acções, não de palavras escritas numa simples folha de papel.
" Estar parado também é uma acção." e por vezes é a mais comum.

(...) Cinzas e estilhaços. Nada mais restou. Pedaços do que fui e do que um dia tive. Sombras de um passado que sempre volta para dar de novo voz a estas quatro paredes que me sufocam. O sol não me aquece, os dias não têm luz. E ao final do dia há algo que sempre persiste, a dúvida, o medo, a insegurança. A pergunta que sublinho vezes sem conta.



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Sou madura o bastante para perdoar, mas não sou idiota o suficiente para confiar novamente (...)


Lamento-me por ter sido injusta no meu passado, por ter deixado de seguir os meus próprios passos, para seguir os de alguém. 
Lamento-me ter desistido de todos os meus objectivos, e de ter alcançado tão pouco na vida. 
Lamento o tempo que perdi a ouvir palavras que agora servem apenas para me frustrar o presente.  
Lamento-me a mim mesma por não ter conseguido levantar-me nas vezes em que caia sozinha. 
Lamento-me por ter observado a vida de uma maneira tão perspicaz e de nunca ter pensado em como seria se não observasse tanto e agisse mais.



‎(...) E quando as saudades já não cabem no peito? Quando o mundo se silencia e as palavras nos escapam como areia fina. Quando o ar se torna frio, as mãos começam a gelar, e reparamos que o tempo não pára. E quando tentamos fazer tudo e ficamos prisioneiros. Quando caímos, quando perdemos os sentidos e a máscara cai. E quando a cortina se fecha sem qualquer tipo de aplauso. Quando nos perdemos com um mapa na mão. Quando deixas de respirar e te dizem que tens todo o oxigénio do mundo. E então, quando as saudades já não cabem no peito, o que se faz? O que fazemos ? Não me digam mais uma vez que o tempo cura tudo. Nao, é mais uma lição : Só acreditamos naquilo que alguma vez questionamos. Caso contrário, como podemos dizer acreditar em algo ?